Radio Boa Nova de Quixelô-CE
Foram muitos os relatos de moradores de várias cidades do Nordeste sobre uma "bola de fogo" que cruzou o céu na noite deste sábado (26/11).
O fenômeno foi reportado por pelo menos dois usuários ao site American Meteor Society (AMS, na sigla em inglês).
Um dos relatos, feito por um morador da cidade de Hidrolândia (CE), dá conta de que o fenômeno durou aproximadamente 20 segundos, seguido de barulho semelhante a trovões, com luzes em tom de laranja e amarelo. O outro relato foi feito por um internauta de Pernambuco.
O site Altos Notícia publicou uma imagem que seria do momento em que o objeto entra na atmosfera. Moradores de São Miguel do Tapuio, Castelo do Piauí, e até de Teresina, também relataram nas redes sociais sobre o fenômeno.
No Ceará, segundo o site de O Povo, os relatos foram feitos das cidades de Acopiara, Catarina, Mombaça, Pedra Branca, Crateús, Nova Russas, Novo Oriente e Ipaporanga.

Imagem enviada para o nosso site do sismografo que registrou o tremor de terra na região
Um abalo sísmico natural foi sentido por moradores de várias cidades da região Centro-Sul do Ceará,na tarde desta segunda-feira (24). O representante do Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN), Departamento de Geofísica (DGEF), Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), Eduardo Menezes  que é técnico em sismologia informou ao site Iguatu.net que o tremor teve origem possivelmente em Orós e foi sentido em um raio de 60 km também em várias cidades da região, Iguatu, Quixelô, Icó e Jaguaribe De acordo com os primeiros dados, o abalo teve magnitude de 2,7 considerada de pequena intensidade.
“ Estamos analisando os primeiros dados e através de um sismografo que está localizado  a mais de 500 quilometros do local do tremor, aqui no Rio Grande do Norte, o evento aconteceu as 17h52 minutos e chegou a uma força de 2,7 na escala Richter, é um terremoto de pequena escala, mas com certeza assustou a muitos”, disse o técnico em entrevista ao site Iguatu.net.
Nesta quarta-feira, 26, o técnico em sismologia estará em Iguatu para apanhar novos dados, “ precisamos obter novos dados, estarei em Iguatu para apanhar informações de um sismografo que está instalado e com certeza, terá dados mais precisos que poderão definir com mais detalhes o nível deste tremor”, destacou, Eduardo Menezes.

Descubra quão grande foi o amor e a devoção de São Francisco de Assis a Virgem Maria e o quanto ela foi importante em sua vida e missão.
São Francisco de Assis é muito conhecido pelo seu amor a Jesus Cristo e aos pobres, à natureza e aos animais, mas pouco se sabe sobre o profundo amor que nutria pela Santíssima Virgem Maria. O Santo tinha um amor indizível a Mãe de Jesus, especialmente porque fez nosso Irmão o Senhor Jesus Cristo. Francisco consagrava a Santíssima Virgem: louvores especiais, orações, afetos, tantos e tais que nenhuma língua humana poderia dizer.


A vida espiritual do Pobre de Assis foi profundamente marcada pela devoção a Nossa Senhora, bem como a sua missão especial junto aos mais necessitados. Consequentemente, a devoção mariana de Francisco influenciou marcadamente a Ordem dos Franciscanos. Pois, o Santo a constituiu Advogada da Ordem e à sua proteção e guia confiou os seus filhos espirituais até o fim. O Santo deixou a Advogada dos pobres o ofício de proteger os Franciscanos pelo tempo que foi predeterminado pela divina Providência[1].

São Francisco e Santa Maria dos Anjos
Certo dia, Francisco saiu da cidade para meditar e, ao passar pela igreja de São Damião, sentiu-se atraído e entrou para rezar. O Santo ajoelhou-se diante de um crucifixo, que ainda se mantinha na parede da capela em ruínas. Então, sentiu-se profundamente confortado em seu espírito e seus olhos se encheram de lágrimas ao contemplar a cruz. De repente, ouviu uma Voz, que vinha do crucifixo, que repetiu por três vezes: “Francisco, vai e restaura a minha casa. Vês que ela está em ruínas”[2]. Francisco estava sozinho na igreja e ficou com medo ao ouvir aquela Voz. Entretanto, a força daquelas palavras penetrou profundamente em sua alma e ele entrou em êxtase.
Depois que voltou a si, prontamente colocou em prática a ordem recebida, concentrando todas as suas energias na restauração daquela igreja em ruínas. No entanto, aquela que estava em ruínas e precisava ser reformada era a Igreja invisível, espiritual, o que ele descobriria mais tarde. Com muito trabalho e dedicação, com a ajuda de colaboradores, reformou a igreja de São Damião e também a igreja de São Pedro.
Após a reforma dessas duas igrejas, São Francisco chegou a um lugar chamado Porciúncula, onde havia uma velha igreja abandonada, dedicada a Santíssima Virgem. O Santo era grande devoto de Nossa Senhora e, quando viu a igreja tão descuidada, passou a morar nela, a fim de restaurá-la. Neste lugar, Francisco foi agraciado com a visita frequente dos santos anjos, o que não é de se estranhar, pois a igreja se chamava Santa Maria dos Anjos. O Pobre de Assis se fixou nesta igreja por causa de seu respeito pelos anjos e de seu amor a Mãe de Cristo. “Sempre amou esse lugar acima de qualquer outro no mundo, pois foi aí que ele principiou humildemente, progrediu na virtude e atingiu a culminância da felicidade. Foi esse lugar que ele confiou aos Irmãos ao morrer como particularmente caro a Santíssima Virgem”[3].
Santa Maria dos Anjos na missão de Francisco
Antes de sua conversão, Francisco teve uma visão: ao redor da igreja de Santa Maria dos Anjos ele viu uma multidão, um número incalculável de pobres cegos, de joelhos, com os braços erguidos e o olhar voltado para o Céu. Com gritos e lágrimas, todos eles imploravam a misericórdia e a luz dos olhos. Então, eis que uma luz brilhante desceu dos Céus e envolveu a todos, restituindo-lhes a visão e a saúde que desejavam.
Na Porciúncula, onde se encontrava a igreja de Santa Maria dos Anjos, São Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores, por inspiração de Deus. A divina Providência o levou restaurar essas três igrejas antes de fundar a Ordem dos Franciscanos e começar a pregar o Evangelho.
Depois da restauração, Francisco permaneceu ainda algum tempo na igreja de Santa Maria dos Anjos, suplicando a Mãe de Deus instante e continuamente para que se tornasse sua Advogada. “E pelos méritos da Mãe de misericórdia e junto daquela que concebera o Verbo cheio de graça e de verdade, ele também concebeu e deu à luz o espírito da verdade evangélica”[4].
Este fato aconteceu quando o Santo assistia devotamente a Santa Missa dos Apóstolos. O Santo Evangelho falava da missão dos discípulos, a quem Jesus Cristo envia a pregar e ensina-lhes como viver o Evangelho: “Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão” (Mt 10, 9-10). Ao ouvir esta passagem das Sagradas Escrituras, o Pobre de Assis recebeu a inspiração de como deveria ser o seu modo de vida e os de seus confrades:
Compreendeu imediatamente o sentido da passagem e, em seu amor pela pobreza apostólica, reteve essas palavras firmemente na memória e, cheio de indizível alegria, exclamou: “E isso o que desejo ardentemente; é a isso que aspiro com todas as veras da alma”. E sem mais delongas, arroja para longe os calçados, abandona o bastão que levava, despreza bolsa e dinheiro e, contente com vestir uma pobre túnica, se desfaz do cinto em que pendia a espada, se cinge com uma corda áspera e nodosa, repele do coração toda preocupação terrena e já não pensa em nada mais senão na maneira como haveria de pôr em execução aquela celestial doutrina para se conformar perfeitamente ao gênero de vida observado pelos apóstolos[5].
 Uma aparição celeste a São Francisco de Assis
Certo dia, um menino muito puro e inocente foi recebido na Ordem Franciscana, enquanto São Francisco ainda estava em vida. Os frades moravam num pequeno eremitério e, por necessidade, dormiam dois a dois. Francisco chegou àquele lugar e, depois da oração das Completas, foi-se deitar. Pois, era seu costume levantar à noite para rezar, enquanto os outros irmãos dormiam.
Nesse dia, o menino resolveu espiar os passos do Seráfico Pai, para conhecer a sua santidade, especialmente o que fazia quando se levantava à noite. Para que o sono não o vencesse, deitou-se ao lado de São Francisco e amarrou a sua corda à dele, para perceber quando se levantasse. Quando todos dormiam o primeiro sono, Francisco levantou-se e, vendo o cordão do menino ligado ao seu, desamarrou cuidadosamente, de modo que o menino o não notou. Então, Francisco foi para um bosque próximo, entrou numa cova e pôs-se em oração.
Depois de algum tempo, o menino despertou e viu que o cordão estava desatado. Viu também que o Pobre de Assis tinha se levantado. Então, levantou-se e foi em busca dele e encontrando a porta que dava para o bosque aberta, imaginou que Francisco tivesse ido para lá. Ao aproximar-se do lugar onde São Francisco rezava, ele começou a ouvir um murmúrio muito alto. Chegando ao lugar, viu uma luz admirável e, no meio dela, viu Jesus Cristo e a Virgem Maria, São João Batista e São João Evangelista, e grande multidão de Anjos, que falavam com São Francisco.
Diante dessa visão extraordinária, o menino caiu por terra e desmaiou. Depois desta santa aparição, São Francisco voltava para o convento quando tropeçou no corpo do menino, que continuava caído, como morto. Cheio de compaixão, o Santo o levantou, tomou-o nos braços e o levou para dentro. Depois, Francisco soube que o garoto tinha presenciado a aparição. Por isso, ordenou a ele que nada dissesse enquanto estivesse em vida. O menino cresceu muito na graça de Deus, na devoção a São Francisco, e foi insigne frade na Ordem dos Franciscanos. Somente depois da morte do Seráfico Pai revelou aos irmãos da ordem aquela visão maravilhosa[6].


São Francisco de Assis e a reforma espiritual
Portanto, ao conhecer um pouco melhor a história de São Francisco de Assis, percebemos a importância da Santíssima Virgem Maria na vida e na vocação desse grande Santo. Além disso, Nossa Senhora também foi, e continua a ser, de particular importância na Ordem dos Franciscanos e na Ordem de Santa Clara (Clarissas), que Francisco ajudou a fundar.
Depois de conhecer melhor a história de Francisco, somos chamados a tomar este grande Santo como exemplo. Diante de uma Igreja que precisa ser reformada, comecemos por reformar primeiramente a nossa vida, no campo material, no desapego das coisas deste mundo, mas também e principalmente no campo espiritual. Nesse sentido, façamos como o Santo, que encontrou no silêncio, pobreza e na simplicidade da Porciúncula, aquela que podemos constituir, como ele, a Advogada de nossas almas.
A visão de Jesus Cristo, da Virgem Maria, dos santos e dos anjos nos ajuda a compreender como não estamos sozinhos em nossas orações. Essa realidade é um incentivo a mais para nos colocar em oração pela igreja que, como outrora, está espiritualmente em ruínas. Roguemos a Deus para que nos envie santos reformadores da vida espiritual como o Pobre de Assis.
São Francisco de Assis e Santa Maria dos Anjos, rogai por nós!
Links relacionados:
PADRE APULO RICARDO. O Perdão de Assis.
Referências:

[1]  Cf. TOMÁS CELANO. Vida De São Francisco, C 150, 198.
[2]  SÃO BOAVENTURA. Legenda Maior, C 2, 1.
[3]  Idem, C 2, 8.
[4]  Idem, C 3, 1.
[5]  Idem, ibidem.
Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, explicado no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, descobriu o caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina e escreve sobre esta devoção, o caminho “a Jesus por Maria”, que é hoje o seu maior apostolado.

No mundo, os grandes são os poderosos e dominadores, mas as realidades do Reinado de Deus são outras. Então, quem é grande no Reino dos Céus?


“Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.”
Para alguém se tornar grande no Reino dos Céus é necessário um coração pertencente a Deus. Ao contrário do mundo, grande no reino dos Céus não é aquele que subjuga os outros nem tampouco o que se impõe pela força ou poder. É considerado grande no Reino dos Céus aquele que vive e ensina os mandamentos de Deus aos outros. Entendendo mandamentos aqui numa dimensão bem ampla, o ensinamento a que Jesus se refere é de uma vivência autentica e verdadeira da fé que se manifesta por uma vida encarnada no evangelho, por uma conformidade com a vida de Jesus Cristo.
O próprio Senhor começa dizendo que não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la. Então, inaugurado o reinado de Deus em Jesus Cristo, somos chamados a cumprir fielmente seu projeto de vida e ensinar aos outros como viver também.
Uma advertência séria que Jesus faz no final nos chama atenção: “Eu vos digo: se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.”
Nós sabemos que os escribas e os fariseus eram, ou deveriam ser exemplo de homens de Deus para as pessoas, mas no entanto, sua vida não acompanhava a aparência e Jesus os chamava de hipócritas, por causa disso.
Portanto, aquilo que somos no íntimo é o que devemos manifestar com as palavras e ações para que não sejamos confundidos com os escribas e fariseus hipócritas e correr o risco de não entrar no Reino dos Céus.
Leia o trecho em Mt 5, 17-20
Na Bíblia cnbb página 1205
Título: Jesus e a Lei: a nova justiça
Promessas
Mt 5, 18-20
Em verdade eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão retiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar a outros, será considerado menor no reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.
Eu vos digo: se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.”
Princípios Eternos
Mt 5, 17.19
Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir.”
Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar a outros, será considerado menor no reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.”
Anote em seu diário qual a mensagem de Deus para mim e como pôr isso em prática.
Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
Os mandamentos de Deus são muito importantes para nossa salvação, pois nos mantém no caminho do Reino dos Céus. Vivê-los é abraçar a vida.
Como posso pôr isso em prática?
Fazer um exame de consciência e procurar o sacramento da penitência.

A liberdade interior é um longo processo de descoberta
A verdadeira liberdade começa dentro de nós, não fora. Ela não depende tanto do fato de estarmos ou não limitados por algemas e grades, mas é uma realidade que acontece a partir da forma como organizamos as circunstâncias e experiências dentro de nós.
Há, por exemplo, quem esteja fisicamente livre pelo fato e não estar confinado em uma cadeia, mas que, todavia, sente-se constantemente aprisionado – mesmo não estando “atrás das grades” – a muitas coisas que lhe roubam a liberdade e a espontaneidade, isso a partir de seu interior.

Inúmeras são as pessoas que não conseguem ser realmente livres para realizar suas escolhas, e, para bem expressarem-se em seus relacionamentos. Seres humanos que não sabem exercer em plenitude a própria identidade, tornando-se dependentes da aprovação dos outros que precisarão, em tudo, impor o que elas devem ser e fazer.
É como se tais pessoas sempre falassem e tentassem se expressar… mas, não conseguissem ser ouvidas nem devidamente compreendidas e interpretadas.
Isso, muitas vezes, acontece, porque a real identidade se encontra “sufocada” sob o peso de inúmeros entulhos e feridas emocionais, que são um fruto de complicadas experiências presentes na própria história e nas raízes do coração.
Pessoas assim não são capazes de trazer à tona sua mais genuína verdade, e vivem apenas para corresponder ao que os outros deles esperam e exigem. Essa é uma complexa trama emocional, que aos poucos esgota a pessoa e lhe rouba o contentamento e a liberdade de expressar o que verdadeiramente é.
Necessário será buscar compreender-se, olhando para a própria história de vida e para os fatos que a compõem. Assim será possível entender quais são os condicionamentos e feridas presentes em nós, que nos roubam a espontaneidade e não nos deixam progredir (sobretudo em nossos relacionamentos).
A partir de tal constatação, precisaremos nos lançar com empenho e assertividade, na concreta atividade de curar as raízes de nossa história a fim de que nossas reais possibilidades e dons possam emergir.
Muitos são os talentos que descansam dentro de nós, inúmeras vezes, soterrados por mágoas, feridas e complexos. Precisaremos retirar esses impedimentos, estimulando o que em nós há de bom, para assim podermos realmente avançar rumo às realizações que a vida quer nos confiar.
Fomos feitos para superar limites e condicionamentos, e para nos construirmos com liberdade e serenidade no coração. Por isso precisaremos cada vez mais lutar para alcançar a devida força interior, que nos possibilitará conquistar novas metas e realizar os muitos sonhos com os quais Deus deseja nos abençoar em nossa trajetória pela vida.
Não nos acomodemos e invistamos neste lindo processo, tornando-nos “bandeirantes” dentro de nós mesmos. Empenhemo-nos para curar as raízes de nossa história e assim expressar o que realmente somos: trazendo à tona a genuína identidade que em nós depositou o Criador.

Evangelho – Lc 16,19-31




Jesus contou a história de um homem rico que se vestia com as melhores roupas e vivia no luxo. Um mendigo chamado Lázaro sentou-se à porta da casa do homem rico. Lázaro estava com fome e seu corpo estava coberto de feridas. Ele esperava que o homem rico tivesse compaixão dele e pudesse lhe satisfazer a fome com o que lhe caia da mesa. Mas o rico o desprezava. Lázaro ia diariamente à porta da casa do rico, mas ele nem percebia Lázaro mendigando ao seu lado. Imagino que isso aconteceu tantas vezes, que finalmente chegou o tempo que o rico não o viu mais.
A Bíblia diz que Lázaro morreu e foi para o céu. O homem rico também morreu, mas foi para o inferno. Do inferno ele viu Lázaro no céu com Abraão. O homem rico pediu a Abraão para que Lázaro molhasse a ponta do seu dedo na água e viesse tocar a sua língua para matar a sede que ele estava sentindo, mas Abraão disse que não. Abraão lembrou o homem rico quanto ele tinha apreciado as coisas boas na terra, enquanto Lázaro não tinha nada.
O homem rico, em seguida, pediu a Abraão que permitisse Lázaro regressar à Terra para advertir sua família para que eles também não acabassem indo parar no inferno com ele. Abraão novamente disse que não. O homem rico tinha despertado, mas já era tarde demais.
O que você aprendeu com esse Evangelho? Partilhe com seus amigos.
Deus abençoe!


SEXTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2016, 14H36
MODIFICADO: SEXTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2016, 15H56

O Papa visitou crianças recém-nascidas com alguns tipos de enfermidades e doentes de câncer

Da redação, com Rádio Vaticano

O Papa Francisco fez, na tarde desta sexta-feira, 16, mais visitas surpresas, como já tem acontecido nas chamadas “sextas-feiras da misericórdia” deste Ano Jubilar, indo às “periferias existenciais”.
O Santo Padre visita duas instituições sanitárias importantes da capital italiana. A primeira delas aconteceu no Pronto Socorro e na Unidade Neonatal do Hospital San Giovanni de Roma, onde estão internadas 12 crianças recém-nascidas com vários tipos de doenças.
Outras visitas:

Cinco desses bebês (dos quais, dois são gêmeos) estão entubados em terapia intensiva e, apesar da situação grave, recebem assistência e cuidados em uma estrutura com equipamentos modernos e de altos padrões. No andar superior do San Giovanni, o Papa Francisco visitou também a unidade infantil onde outras crianças estão hospitalizadas.
O Santo Padre foi recebido com surpresa por toda a equipe de médicos e enfermeiros, pais e pequenos pacientes. Como de regra nos hospitais, Francisco precisou usar máscara de proteção, além de se submeter a todas as precauções higiênicas para respeitar o ambiente. Cada incubadora que recebia um paciente, também ganhava o conforto do Papa. Os pais também foram saudados e encorajados pelo gesto simbólico do Pontífice neste Ano Santo da Misericórdia.
Em seguida, o Papa foi até o Policlínico Universitário Gemelli de Roma, da Universidade Católica Sacro Cuore. O Pontífice visitou a unidade “Hospice Villa Speranza”, uma estrutura dedicada aos doentes com câncer e que atende 30 pacientes em fase terminal. Na sua chegada, os responsáveis deram as boas-vindas ao Santo Padre que desejou saudar cada doente, um por um no seu quarto.


É possível mudar de vida, mas é preciso ter Deus como guia

Tenho visto muitas pessoas querendo mudar de vida, esperando ansiosas por uma mudança, pois a vida não está boa. Às vezes, não conseguem o que gostariam, não conseguem ser quem gostariam; outras vezes, simplesmente não gostam da situação em que estão nem da solidão que sentem.
Tenho visto soluções muito diferentes e curiosas a essa ânsia de mudar de vida: vejo pessoas que pintam os cabelos, compram carros ou roupas, mudam de cidade ou de telefone, de namorado, e outras que até fazem cirurgias extremamente delicadas. No entanto, essas parecem ser “soluções” bem superficiais, que enganam, mas não resolvem nada
.
Tenho visto também pessoas que esperam um milagre, que se voltam para Deus em busca da graça em suas vidas. São pessoas que demonstram já ter entendido que a mudança precisa ser mais profunda, precisa atingir o coração. No entanto, percebo que entre essas pessoas existem algumas que, literalmente, esperam que “caia do céu” o milagre que tanto aguardam. Muitas vezes, relacionam-se com Deus como se estivessem em um balcão de encomendas, dizendo: “”Quero uma vida que me traga uma satisfação”; assim, delegam toda a responsabilidade ao Senhor. Fico preocupado com essa forma de se eximir da responsabilidade de fazer algo pela própria vida.
Penso então: como alguém pode mudar a própria vida? O que buscar? Para onde ir? E considero: uma mudança, em primeiro lugar, pede a definição de metas. Acredito que todos buscam a felicidade, e lembro-me do que a Igreja ensina: o desejo que as pessoas têm de felicidade é, na verdade, saudade de Deus, que é a fonte de todo bem”. Concluo então: Ele tem de ser a meta! Assim, talvez, essas pessoas possam entender que mudança é essa que elas tanto buscam; afinal, cada coisa que fazem as aproxima ou afasta de Deus.
Leia mais:

Lembro-me, então, que talvez precisemos ser mais concretos. Afinal, nosso desejo de mudar de vida passa pelas nossas realidades: família, trabalho, amizades, namoro etc. Volto à minha pergunta: como pode alguém mudar sua própria vida, tendo Deus como meta? Lembro-me de Francisco de Assis, o homem do último milênio. Ele foi alguém como nós, que também quis mudar de vida; e não apenas mudou sua vida, como também mudou a Igreja e abalou o mundo.
Francisco, em primeiro lugar, conheceu Jesus e O amou. Entregou-se a Deus e ao Evangelho de uma forma perturbadora e admirável. No entanto, não esperou uma mudança “cair do céu”; ele a buscou incessantemente ao longo de toda a sua vida. Abandonou-se, mas seu abandono foi sinônimo de dar passos firmes, de lançar-se, e não acomodar-se. São Francisco buscou a Deus e viveu o Evangelho. Buscou mais compreender que ser compreendido; mais dar, que receber. Amou! Ele sabia se seus passos eram os certos? Nem sempre! Tinha certeza do que fazer? É possível que tenha se questionado até seu último momento! Mas também mantinha vigília diária nas suas intenções e motivações. Vigiou seu coração: não lhe interessava o que viesse a acontecer, contanto que estivesse em Deus e com a Igreja. Foi obediente e ousado.
Viver o abandono em Deus é a resposta ao nosso desejo de mudança. Contudo, abandonar-se não significa ser passivo. Talvez, seja o nosso momento de amar mais que sermos amados, compreender mais que sermos compreendidos. Talvez seja a hora de dar um abraço naquela pessoa tão difícil, mas tão amada! Talvez seja hora de para um pouco e escutar o que o outro tem a dizer, tempo de dar e pedir perdão! Há quanto tempo falta tempo para a família? Qual é a iniciativa necessária para mudar hoje? Qual o gesto de afeição necessário para o próximo (pai, mãe, amigo, vizinho, namorado)?
Abandonar-se também implica dar passos, sabendo que Deus não só corrige o passo dado como pode corrigir até o caminho. Só precisamos manter a docilidade para acolher as correções que virão.
Os milagres acontecem, e realmente caem do céu, mas talvez Deus esteja esperando a hora certa de nos dar esses presentes que não apenas nos alegram, mas que também nos ensinam qual é a fonte de toda a felicidade.
Cláudia May Philippi e Kleuton Izidio B e Silva
Psicólogos
SEXTA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2016, 8H55

O intenção é levar o visitante a mergulhar na trajetória humana e espiritual do Papa Luciani, que governou a Igreja por apenas 33 dias

Da Redação, com Rádio Vaticano

O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, preside na tarde desta sexta-feira, 26, uma missa por ocasião da inauguração do Museu dedicado ao Papa João Paulo I. A Eucaristia será na terra natal do Papa, Canale D’Agordo, no Vêneto, região do nordeste da Itália. 
Não se trata somente de uma exposição de documentos e objetos do Papa Luciani, que governou a Igreja por apenas 33 dias, mas a tentativa de manter um encontro mais próximo com a pessoa e o mundo da cultura do “Papa do Sorriso”, como era carinhosamente chamado.
Filmes, áudios e fotografias farão parte de um percurso instalado em um prédio do século XV, situado ao lado da igreja paroquial de São João Batista. O objetivo é levar o visitante a mergulhar na trajetória humana e espiritual do Papa Albino Luciani, desde o seu nascimento até à sua eleição como Sucessor de Pedro.
São dados destaques à formação e o ensinamento do Papa Luciani, sua profunda preparação cultural e pastoral, sua atenção com os necessitados, a simplicidade, a humildade, a transparência e a sua grande sensibilidade como Pastor”.

Vida e obra

O visitante poderá saber detalhes sobre os 20 anos de vida pastoral do Papa João Paulo I, os 11 anos de episcopado na Diocese de Vittorio Veneto, sua experiência no Concílio Vaticano II e os 9 anos transcorridos como Patriarca de Veneza.
“As virtudes de João Paulo I podem servir de modelo para todos os cristãos. O reconhecimento da sua santidade será um benefício para toda a Igreja. Não podemos fazer previsões sobre uma sua Beatificação. Um homem humilde e simples como Albino Luciani não tem pressa de ser declarado santo”, declarou o Cardeal Pietro Parolin, ao visitar o Museu. 

Nova publicação

Ainda em Canale D’Agordo, terra natal do Papa Luciani, o cardeal Pietro Parolin participou da apresentação do número especial da Revista Le Tre Venezie (As Três Venezas), intitulado “João Paulo I: Albino Luciani. Um Papa atual”.
O Prefácio do número especial foi escrito pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, pelo Cardeal Beniamino Stella, Prefeito da Congregação para o Clero e Postulador da Causa de Beatificação do Papa Luciani.

Albino Luciani

Albino Luciani nasceu em Canale d’Agordo, diocese de Belluno, no Vêneto, em 17 de outubro de 1912. Era Patriarca de Veneza quando foi eleito Papa em 26 de agosto de 1978, governando a Igreja por apenas 33 dias. Recebeu o apelido de “Papa do Sorriso”, por sua afabilidade, alegria e simplicidade.
Foi o primeiro Papa, desde Clemente V, a recusar uma coroação formal, cerimônia não abolida oficialmente. Não quis ser carregado na Cadeira gestatória, como acontecia com outros Papas, devido à sua humildade. Papa Luciani foi o pioneiro a adotar um nome duplo, João Paulo I, em homenagem aos seus dois antecessores, Paulo VI e João XXIII. 

SEXTA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2016, 9H22


A busca por sobreviventes do terremoto que atingiu a região central da Itália na madrugada de quarta-feira, 24, continua. Nossa equipe visitou nesta quinta-feira, 25, a cidade de Amatrice, uma das mais atingidas pelo tremor, e mostra os trabalhos dos bombeiros e de voluntários que correm contra o tempo para salvar as pessoas soterradas.
Centenas de moradores ainda estão desaparecidos. A Defesa Civil italiana informou que 270 pessoas estão hospitalizadas e cerca de mil e duzentas estão desabrigadas na região. Autoridades italianas já confirmaram a morte de 250 pessoas.
O Papa Francisco enviou nesta quinta-feira, 25, seis soldados da Guarda Pontifícia para prestar socorro às populações atingidas pelo terremoto. Eles se juntam a outros seis homens do Corpo de Bombeiros do Vaticano que desde quarta-feira trabalham em Amatrice.
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